
Sopros da vida
Digas-me tu
quem sou eu afinal
Um fio de esperança
um teto que a mão não alcança
um início de bonança
ou um final de tempestade
Digas-me tu
quem sou eu afinal
um trago mal tragado
um tango apaixonado
um reles renegado
ou um servo a sua majestade
Digas-me tu
quem sou eu afinal
se já não sei mais quem sou
se fico ou se vou
ave que nunca voou
ou amparo de sua maldade
Digo-te, enfim
quem sou eu
Sou o vento
que a vida soprou
Sou o hino
que ninguém cantou
Sou o sino
que nunca badalou
Sou o eco
que nunca ecoou
E por eu ser assim
me agarro nos sopros
não deixando a vida
fugir de mim
GilbertoMaha®©
Um comentário:
Este é um dos peomas mais bonitos que vc já me mostrou...é lindo demais!!!
Beijso ternurentos
Clau Assi
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